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Surf

Por que J-Bay está fora do Tour da WSL em 2024?

Jornalista sul-africano explica os motivos que levaram J-Bay a ficar fora do calendário do Championship Tour em 2024.

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J-Bay, Jeffreys Bay, África do Sul, WSL, World Surf League, Circuito Mundial de Surf. Foto: Divulgação WSL

J-Bay está fora do calendário do Championship Tour da WSL em 2024. Foto: Divulgação WSL

Nesta quarta-feira, a World Surf League (WSL) anunciou o calendário do Championship Tour em 2024, e a saída de J-Bay, na África do Sul, foi uma das novidades mais lamentadas pelos amantes do esporte.

Segundo o jornalista identificado como “Spike”, em texto publicado pelo site sul-africano Wavescape, a falta de apoio financeiro seria o principal motivo da ausência das perfeitas direitas sul-africanas no calendário da Liga para o próximo ano.

“Fontes próximas ao assunto afirmam que a etapa teve um déficit significativo em 2023, e que a renda total prevista para 2024 indica uma perda similar no próximo ano”, cita o autor Spike.

Apesar do apoio financeiro de alguns patrocinadores, do município de Kouga e da Eastern Cape Parks and Tourism, o investimento necessário não foi disponibilizado e a WSL foi forçada a tomar uma decisão muito desconfortável e dolorosa.

O autor do texto escreveu ainda que, “na Austrália, os governos estaduais estão se esforçando ao máximo para sediar mais eventos da WSL em uma programação já congestionada de eventos no País, porque eles reconhecem o impacto positivo disso na economia local, com uma grande injeção econômica quando milhares de visitantes locais, estaduais e estrangeiros vão para a uma cidade por 10 dias”.

Para Spike, a saída da etapa em J-Bay é uma catástrofe para a comunidade de local, bem como para Eastern Cape. “Os meses magros de inverno normalmente recebem uma injeção maciça de dinheiro do turismo de surf em julho, a maior parte vinda do evento, que sustenta todos até as férias de verão”.

As brigas e rivalidades políticas na África do Sul também podem ter contribuído para isso.”Eles veem uma mina de ouro, mas se não podem se beneficiar, destroem o projeto para que ninguém possa se beneficiar”, disse uma fonte ao autor do texto.

Ainda de acordo com Spike, há uma pequena esperança para 2025, com bastante tempo para planejar uma estratégia que conquiste o tipo de apoio que o evento precisa.

Fonte: Wavescape

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Dream Tour

Dream Tour começa com apenas duas baterias em Maceió

Quarta etapa do Dream Tour tem início com apenas duas baterias em Maceió (AL); prova é paralisada devido a problemas tecnológicos.

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FERNANDO JUNIOR (SP) VIVO DREAM TOUR MACEIÓ - Foto Lima JR

Fernando Júnior arranca nota 7.50 no primeiro dia do Dream Tour em Maceió (AL). Foto Lima JR

O primeiro dia de competição do Vivo Dream Tour Maceió, apresentado por Shell, deu início à quarta etapa do Circuito Brasileiro de Surfe, evento que reúne os 88 atletas mais bem pontuados do ranking. O dia começou quente em Maceió e as primeiras baterias ocorreram a partir do meio-dia.

A praia do Trapiche da Barra recebeu a categoria masculina com boas ondas e teve uma primeira bateria acirrada, entre os atletas Messias Félix (CE), Peterson Crisanto (PR), Madson Costa (RN) e Michel Roque (CE). Quem se deu melhor nessa e avançou para a próxima fase foram os surfistas Messias Félix, que pegou 11 ondas e somou 13.50 pontos, e Peterson Crisanto (13.06).

“A bateria foi alucinante, consegui fazer dois scores logo no começo mesmo com muita adrenalina. Conquistei um bom resultado e vim lembrando da etapa do ano passado que aconteceu aqui. Estou muito feliz e espero dar continuidade na minha participação no evento, indo ainda mais além”, disse Messias Félix, que foi vice-campeão do Circuito da CBSurf em 2022.

VIVO DREAM TOUR MACEIÓ - Foto Lima JR_1

Estrutura da etapa no Trapiche da Barra. Foto Lima JR

A segunda bateria contou com Fernando Júnior (SP), Amando Tenório (AL), Luciano Brulher (SP) e o campeão da etapa de Xangri-lá, Ian Gouveia (SC). Os atletas que passaram a bateria foram Amando Tenório e Fernando Júnior, ambos com os mesmos 12 pontos. O destaque ficou para Fernando, que também foi o detentor da melhor nota do dia. “Estou muito feliz em conseguir soltar meu surfe. Nas últimas etapas não avancei em nenhuma bateria, então estou me sentindo muito bem e com a prancha bem encaixada. Me sinto leve e bateria por bateria vamos chegando lá”, falou Fernando Júnior.

Após a realização das emocionantes baterias, o evento ficou off devido a problemas tecnológicos. Os organizadores do Vivo Dream Tour, apresentado por Shell, estão comprometidos em garantir a segurança e a integridade do evento e, portanto, tomaram a decisão de pausar a competição para resolver as questões necessárias.

Apesar disso, a pausa ofereceu mais uma oportunidade para os atletas descansarem, aprimorarem suas habilidades e se prepararem ainda mais para as disputas. Uma nova chamada para a continuação do Vivo Dream Tour Maceió, apresentado por Shell, está agendada para essa quarta-feira (20), às 7h30.

MESSIAS FELIX (CE) VIVO DREAM TOUR MACEIÓ - Foto Lima JR_1

Messias Félix foi um dos destaques do dia. Foto Lima JR

A Divisão Principal do Circuito Brasileiro conta com empresas que dão a dimensão da relevância do evento no cenário esportivo nacional. O Dream Tour tem a Shell como a cota principal Coapresenta, a Vivo e Corona como Patrocinadoras Master e a Gerdau como patrocinadora.

O Dream Tour é uma realização da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) e promoção da Dream Factory, que estão juntos resgatando a Divisão Principal do Circuito Brasileiro de Surf, através da Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte.

Para saber tudo sobre o Dream Tour 2023 siga @dreamtoursurf no Instagram.

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Surf

Quanto os Tops da WSL ganham de premiação?

Veja os prêmios destinados pela World Surf League (WSL) para cada colocado nas etapas do Championship Tour 2023.

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Filipe Toledo recebeu o prêmio de US$ 200 mil por cada vitória no WSL Finals. Foto: Divulgação WSL

Filipe Toledo recebeu o prêmio de US$ 200 mil por cada vitória no WSL Finals. Foto: WSL / Thiago Diz

Desde 2019, a World Surf League (WSL) passou a adotar um formato de premiação igual para as categorias masculina e feminina em seus principais circuitos, incluindo o Championship Tour, divisão de elite do surf mundial.

Antes do corte que acontece no meio da temporada, mais precisamente depois da quinta etapa – em Margaret River, Austrália -, os vencedores de cada etapa faturam US$ 80 mil. Já a partir do corte, quem subir ao topo do pódio em cada categoria embolsa US$ 100 mil.

Já na grande final da temporada, em Trestles, Califórnia (EUA), os campeões mundiais embolsarão US$ 200 mil (pouco mais de 1 milhão de reais na cotação atual do dólar).

Nas etapas classificatórias, como a quantidade de atletas na categoria feminina é menor do que na masculina, as meninas que perdem logo na estreia levam um valor equivalente ao que os homens derrotados no round 3: US$ 13.500. Já os atletas derrotados na estreia da categoria masculina embolsam US$ 12.125 mil.

WSL Finals, Lower Trestles, Califórnia (EUA), Circuito Mundial de Surf. Foto: Divulgação WSL

Lower Trestles recebeu as três primeiras edições do WSL Finals. Foto: Divulgação WSL

Regra das finais em Trestles

As finais em Trestles têm cinco surfistas em cada categoria. O quinto colocado no ranking enfrenta o quarto, e quem passar encara o terceiro. Na sequência, o vencedor duela com o vice-líder. O líder tem a vantagem de ficar esperando seu adversário na final e eles disputam uma melhor de três baterias. Quem vencer dois confrontos será o campeão mundial. Obviamente, caso um deles vença logo as duas primeiras baterias, a terceira nem será disputada.

A grande final é disputada no dia em que o mar oferece as melhores condições dentro do período de 7 a 15 de setembro.

Veja abaixo a tabela de premiação nas etapas do Tour para cada colocado nas duas categorias:

Etapas classificatórias (antes do corte no meio da temporada)

Masculino

1º US$ 80.000
2º US$ 45.000
3º US$ 25.000
5º US$ 16.000
9º US$ 13.500
17º US$ 11.610
33º US$ 10.500

Feminino

1º US$ 80.000
2º US$ 45.000
3º US$ 25.000
5º US$ 16.000
9º US$ 13.500
17º US$ 11.610

Etapas classificatórias (depois do corte no meio da temporada)

Masculino

1º US$ 100.000
2º US$ 63.000
3º US$ 40.000
5º US$ 20.000
9º US$ 13.500
17º US$ 12.125

Feminino

1º US$ 100.000
2º US$ 63.000
3º US$ 40.000
5º US$ 20.000
9º US$ 13.500

WSL Finals (Trestles, Califórnia)

1º US$ 200.000
2º US$ 100.000
3º US$ 75.000
4º US$ 60.000
5º US$ 40.000

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Surf

WSL divulga calendário do Circuito Mundial de 2024

Veja as principais mudanças no calendário do Championship Tour da World Surf League (WSL) em 2024!

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Stephan Figueiredo, Cloudbreak, Tavarua, Fiji, Big Swell, WSL, World Surf League. Foto: WSL / Kirstin

Esquerdas de Cloudbreak, em Fiji, estão de volta ao calendário da WSL. Foto: WSL / Kirstin

A World Surf League (WSL) acaba de divulgar o calendário do Championship Tour 2024. As grande novidades são o retorno das esquerdas de Cloudbreak, em Fiji, e as saídas de J-Bay, na África do Sul, e da piscina de ondas do Surf Ranch, em Lemoore, Califórnia (EUA). Outra surpresa é a permanência de Lower Trestles (EUA) como palco da grande final da temporada, o WSL Finals.

Bastante cogitada nos bastidores, a nova piscina de ondas da WSL em Abu Dhabi, Emirados Árabes, não receberá nenhuma etapa do Tour em 2024. Especula-se que o empreendimento receberá uma competição de teste em dezembro deste ano, apenas para convidados.

O corte na temporada continua depois de Margaret River, caindo de 36 para 24 homens e de 18 para 12 mulheres.

WSL Finals, Lower Trestles, Califórnia (EUA), Circuito Mundial de Surf. Foto: Divulgação WSL

WSL Finals permanece em Lower Trestles pelo quarto ano consecutivo. Foto: Divulgação WSL

Confira o novo calendário do Championship Tour da WSL:

Banzai Pipeline, Hawaii, (EUA): 29 de janeiro a 10 de fevereiro
Sunset Beach, Hawaii (EUA): 12 a 23 de fevereiro
Peniche, Portugal: 6 a 16 de março
Bells Beach, Victoria, Austrália: 26 de março a 5 de abril
Margaret River, Western Australia, Austrália: 11 a 21 de abril
Teahupo’o, Tahiti, Polinésia Francesa: 22 a 31 de maio
Punta Roca, El Salvador: 6 a 15 de junho
Saquarema, Rio de Janeiro, Brasil: 22 a 30 de junho
Cloudbreak, Fiji: 20 a 29 de agosto
WSL Finals (Lower Trestles, San Clemente, EUA): 6 a 14 de setembro

Aprovaram o calendário?!

Para obter mais informações, visite a página da WSL.

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