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Abandonar o ISA Games pode custar a vaga olímpica no surf

Dirigente ameaça punir atletas que abandonarem o ISA Games: “Se não houver justificativa médica legítima, perderá a elegibilidade olímpica”.

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ISA Games, El Salvador. Foto: Mike Rodriguez

International Surfing Association toma medidas drásticas para evitar que atletas abandonem o ISA Games. Foto: Mike Rodriguez

A International Surfing Association (ISA) apertou o cerco para evitar que as principais estrelas do esporte abandonem o ISA Games, um dos eventos qualificatórios para os Jogos Olímpicos. A informação é do site Duke, que teve acesso a um comunicado da entidade enviado para todas as federações internacionais.

De agora em diante, os atletas só poderão desistir do ISA Games apresentando algum atestado médico. Caso contrário, se tornarão inelegíveis para as Olimpíadas.

“Os valores do espírito desportivo e do fair play estão na essência da ISA, e como tal, compreendi imediatamente que isto era um problema. Esses atletas efetivamente prejudicaram a imagem da ISA e dos Jogos Mundiais de Surf, e impactaram no andamento e nos resultados da bateria por meio de suas ações. Imediatamente tomei a iniciativa de discutir a situação com os líderes da WSL que estavam no local e acompanhando, e eles concordaram que merecia uma abordagem mais rigorosa”, escreveu o presidente Fernando Aguerre.

“Depois de consultar os nossos assessores jurídicos, tomamos as medidas necessárias para ajustar os Requisitos, exigindo que os atletas do CT passem por avaliação médica caso o atleta pretenda desistir antes do final da competição por qualquer motivo. Se não houver justificativa médica legítima, o surfista em questão perderá a elegibilidade olímpica. A renúncia legal do atleta, que é assinada por todos os atletas participantes dos nossos World Surfing Games, também foi modificada de acordo com os Requisitos”, continuou Aguerre.

O recardo foi estendido também para os atletas que pensam em perder de forma proposital. “Além disso, quero chamar a atenção para a inclusão do termo ‘de boa fé’, em referência à participação dos surfistas no World Surfing Games do próximo ano. Estaremos observando o desempenho dos atletas no WSG e nos reservamos o direito de aplicar a Política Disciplinar da ISA relacionada à conduta antidesportiva, de acordo os Regulamentos da ISA, que se refere à perda intencional ou ao mau desempenho em uma bateria. Convidamos os membros e surfistas a se familiarizarem com estas regras”, encerrou o dirigente.

A próxima edição do ISA World Surfing Games acontece em Porto Rico, de 22 de fevereiro a 2 de março. Será que alguém vai se arriscar a abortar a missão?

Fonte: Duke

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